terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


Minha vida são
Pequenos espasmos
De felicidade
Em uma imensa
Tristeza e solidão.

Vencido pelo amor,
Vencido pela dor,
Hoje não anseio
Mais pela vida.
Apenas escuto
Belas canções,
Leio belos livros
E poemas.
E minha alma,
Chora de solidão.

Sozinho na vida
E em minha dor,
Canto para espantar
A solidão.
Leio para espantar
Minha tristeza.
E vivo a procura
De esperança.
Vivo a procura,
De amor.

Procuro alguém
Que me abrace
E que esquente
O meu corpo,
Nas noites frias
De inverno.
Que diga,
Que me ama,
E queira ficar
Só comigo.

E todo dia
Eu me pergunto,
Onde está essa pessoa,
Será que ela existe?
Onde hei de encontrá-la?

E enquanto ela não chega
À vida se torna
Grande demais.
Cada dia é como
Uma década.
Cada respiração
É como uma eternidade.

E enquanto eu espero
Só há tristeza e solidão
Em minha vida.
E eu me enterro nos livros,
Nos poemas,
E nas belas canções,
Para tentar esquecer
O quanto amarga e solitária,
É minha vida,
E o quanto é triste
O meu coração.

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